Produção Brim - Têxtil São Sebastião
Têxtil São Sebastião
A Têxtil São Sebastião foi fundada em 1967. Naquela época, oferecíamos soluções têxteis para a indústria. Quase cinquenta anos se passaram, e durante esse período, investimos muito em tecnologia e diversificamos nosso mercado. Hoje, além das já tradicionais soluções para indústria, produzimos também tecidos para moda e brim de alta qualidade para a fabricação de uniformes profissionais, vendendo diretamente para as confecções.
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Tecidos para uniformes: A força da Sarja nos uniformes de trabalho

Tecidos para uniformes: A força da Sarja nos uniformes de trabalho

A Sarja é um material utilizado desde o século 17 em roupas e uniformes voltadas para o trabalho, principalmente trabalhos braçais, como o de marinheiros, mineradores e exploradores e militares, pois apresentavam grande resistência, durabilidade e conforto para os usuários.

É um tecido de lã, algodão ou mistos, com ligamento sarja (ligamento que possui repetição mínima de três fios), apresentando estrias no sentido diagonal.

Ainda hoje é muito utilizada para produção de uniformes em industrias e na moda de rua, revolucionando o modo de vestir das pessoas. Por meio de tecnologia e estudos avançados a sarja evoluiu muito na indústria têxtil, sendo utilizado tanto para produção de uniformes como em soluções têxteis para empresas.

Não é à toa que a Têxtil São Sebastião oferece uma linha de tecidos sarja de alta tecnologia para seus clientes (WorkWear Sarja ProLeve e Sarja ProForte).

Como a Sarja surgiu?

Quando, no século 17, marinheiros genoveses resolveram fazer uniformes com uma sarja feita para velas de barcos, nem imaginavam que estavam criando o produto de moda mais duradouro da história. Derivado de Gênes, como os franceses chamavam a cidade portuária de Gênova, o Jeans fez na história da moda, a sua própria história.

A sarja, conhecida como “Serge de Nîmes”, era produzida pela tradicional Família André, na cidade de Nîmes, França, cuja pronúncia “Denim” tornou-se nome e símbolo do tecido para sempre.

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Indigofera-tinctoria

O pigmento que dá a sarja sua cor azul, conhecida como Índigo Blue, provém de um arbusto: o Indigofera tinctoria. Conhecido na Índia há mais de 4000 anos, encontram-se vestígios entre os antigos egípcios, gregos e romanos que usavam sua tinta também para escrever.  Em 1897 o químico alemão Adolf Von Baeyer sintetizou o pigmento, partindo dos conhecimentos dos Tuaregues, tribo nômade do Saara, que o empregam largamente no tingimento dos seus vestuários desde tempos remotos até os dias de hoje e, por isso, são conhecidos como os homens azuis. No século 18, com o trabalho escravo nas plantações de algodão dos Estados Unidos, as fazendas precisavam de roupas resistentes e os primeiros tecidos chamados dark blue (azul escuro) eram a matéria prima para essas vestimentas. Nesse período, existiam fábricas nos USA que forneciam o material necessário para a confecção do que era então chamado de dungaree, uma espécie de macacão usado para enfrentar o trabalho pesado e que podia também ser uma calça com suspensórios.

A história da sarja está diretamente ligada a momentos importantes da evolução da humanidade e possivelmente ainda fará parte de nosso dia a dia por muito tempo.

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