Novidades da indústria textil
A manufatura dos tecidos é uma das mais velhas tecnologias do homem. Desde o Antigo Egito, já se utilizava o tear antigo. Existiam dois tipos: o tear de Circe e o tear de Penelope, que pode ser vistos nas pinturas gregas. Naquela época, existia uma certa dificuldade em achar matéria prima, por este motivo existia um variado cultivo de fibras, como linho, algodão, seda e lã.
O cultivo do linho se desenvolveu nas costas da Suécia e simultaneamente, nas margens do Rio Nilo. Enquanto o algodão veio da India. A produção de seda foi descoberta por Aristóteles e levada a Europa por padres, já a lã veio dos estepes da Ásia Central e chegou até a Inglaterra.
A indústria têxtil foi uma das pioneiras no processo de industrialização no Brasil. Porém antes mesmo da chegada dos portugueses, os índios já praticavam atividades artesanais, utilizando de técnicas bem primitivas, como o entrelaçamento de manual de fibras vegetais, o que tinha várias finalidades, uma delas era a proteção corporal.
No período colonial, todas as fábricas de tecidos foram fechadas, devido a um alvará de Dona Maria I, exceto as que produziam as roupas para escravos e embalagens. Este alvará tinha como objetivo evitar que agrícolas e extrativistas fossem para as industrias têxteis. O mesmo foi revogado com a chegada de Dom João VI. Porém devido a um tratado entre Portugal e Inglaterra, os tecidos brasileiros não conseguiam competir com os tecidos ingleses.
A automação da indústria têxtil coincidiu com a Revolução Industrial, quando as máquinas, até então acionadas por força humana ou animal, passaram a ser acionadas por máquinas a vapor e, mais tarde, motores elétricos. É interessante observar também que a indústria têxtil foi pioneira no controle de máquinas por dispositivos binários, através dos cartões perfurados usados nos teares Jacquard.